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O I Seminário de
Dinâmica Costeira APA Baleia Franca, aconteceu no dia 26 de outubro, com a parceria da Diego Imóveis, reunindo no
IFSC Campus Garopaba, profissionais e autoridades da área para apresentar à
população questões cada vez mais preocupantes acerca das mudanças sentidas no
litoral relacionadas e erosão costeira devido às mudanças climáticas.
A iniciativa de
organizar o evento foi do Conselho de Meio Ambiente de Garopaba e do conselho gestor
da APA da Baleia Franca.
Preparamos um
resumo do que foi apresentado, já que é um assunto de suma importância para a
nossa região.
__________________
• Pedro Pereira
(Oceanógrafo – Prof. da UFSC)
O professor Pedro
Pereira abriu o seminário apresentando um estudo profundo sobre o nosso litoral,
incluindo uma análise das dunas do Siriú e a diminuição de costa da praia da
Barra, um problema atual que tem preocupado não apenas os proprietários de
residências na praia, mas principalmente os ambientalistas. A erosão é causada
por diversos fatores, como ondas e alterações climáticas, além das causas
antrópicas, como construções à beira mar, retirada de areia, entre outros
fatores. Tudo isso causa um desequilíbrio sedimentar, e é isso que está
impactando a os ambientes costeiros e a sociedade. Ele apresentou exemplos e soluções
para minimizar a erosão.
• Alexandre Castro –
Consultor na Área de Mudanças Climáticas
Alexandre Castro
é especialista em mudanças climáticas e apontou Santa Catariana como o estado
do Brasil que concentra a maior diversidade de fenômenos meteorológicos como
ciclones, zonas de conversão, tornados, tempestades severas, sistema de circulação
marítima, entre outros que já causaram muita destruição. O furação Catarina por
exemplo, é um marco para os estudos meteorológicos do Brasil, onde até então,
não se acreditava que um furação pudesse acontecer no país. Depois do enorme
desastre natural de 2008, no Vale do Itajaí, foi criado um grupo técnico científico
para dar mais atenção à gestão do risco e prevenção de desastre no estado. O
monitoramento é importante não só para aumentar a segurança da população, mas
também se criar um planejamento e ações concretas para garantir a redução de
riscos às pessoas e ao meio ambiente.
• Frederico Rudorff –
Gerente de Alerta da Defesa Civil SC
Frederico Rudorff também abordou os impactos da
mudança climática, sob a ótica da vulnerabilidade, e apresentou dados e estudos
que mostram as projeções desse impacto, pois o estado de Santa Catarina é o que
mais será afetado (com mais quantidade de municípios em relação aos outros
estados). A temática de mudança de clima tem tido mais atenção do que a questão
da conservação da biodiversidade, e os dois temas merecem apoio. As políticas
públicas são novas neste sentido. Vários ecossistemas são afetados, e o único
citado no Plano Nacional de Adaptação são as zonas costeiras, tamanha
vulnerabilidade desta área.
Ele apresentou ferramentas,
metodologias, indicadores, mapas de projeção e plataformas que mensuram diversos
tipos de dados para que diferentes grupos e instituições possam pesquisar
acerca dos assuntos relacionados à vulnerabilidade, clima, para apoiar tomadas
de decisões e basear a construção de planos de ação. Um índice de
vulnerabilidade foi criado como forma de mensurar as particularidades de cada
região, e no caso de Santa Catarina, ajuda a indicar onde estão concentradas as
maiores ameaças.
• Fernando Luiz Diehl
(Oceanógrafo – Diretor da AQUAPLAN)
O oceanógrafo Fernando Luiz falou sobre processos
erosivos e recuperação de praias arenosas oceânicas. Ele conta que, apesar das
mudanças climáticas evidentes, os eventos erosivos naturais da linha da costa
se mantém na mesma intensidade, mas agora são mais evidentes porque as pessoas
estão mais expostas em áreas de risco. Os potencializadores de erosão podem ser
minimizados, a praia Brava, em Itajaí, é um exemplo de gestão, que conseguiu
reverter uma situação de risco, tirando as ruas próximas a orla, casas, bares e
outras ações.
• Diego Oliveira
(Ministério do Meio Ambiente/GERCO)
Diego encerrou o
dia de palestras falando sobre políticas públicas voltadas para a conservação
das linhas de costa. Há uma relação muito próxima entre o que o está no continente
e o que está no mar, já que é do continente que provém todo o resíduo descartado
nos rios e finalmente no mar. 40% da costa do Brasil está em processo de
erosão. O avanço do nível do mar é nítido e ficou claro diante das fotos e
vídeos apresentados por Diego. Várias ações já vem sendo trabalhadas, e a
diminuição dos riscos acontece unindo 3 fatores: ciência, planejamento e
educação.
Sandra severo,
bióloga e organizadora do evento, finalizou o seminário convidando os
palestrantes para uma discussão em grupo onde todos puderam fazer considerações
finais.